Bert Hellinger: Vida e obra do criador das Constelações Familiares

Você já ouviu falar em Bert Hellinger? Arriscariamos dizer que com toda certeza, em algum momento, você já teve contato com o maior legado que ele deixou para a humanidade e que por meio de uma abordagem que pode ser desenvolvida em cada um de nós, é capaz de transformar vidas: as Constelações Familiares.

Neste conteúdo, vamos apresentar com mais detalhes quem foi o grande visionário e terapeuta fenomenológico, navegando sobre sua história, até a criação desse presente!

Antes de continuarmos nosso conteúdo, convido você a fazer uma breve pausa e assistir este vídeo, com a Psicóloga e Professora aqui do Instituto Ipê Roxo, Sônia Suzana Caldas de Farias. Nele, você vai embarcar na história de vida desse grande Mestre!

Coloque seus fones de ouvido e aperte o play. Em seguida, continua a leitura deste conteúdo super especial que preparamos sobre Bert Hellinger.

O que você achou do vídeo? Quais sensações sentiu ao conhecer um pouquinho mais sobre a vida de Bert? Você acredita que de alguma maneira essa história pode estar relacionada com a sua vida?

Vamos em frente! Embarque conosco nos próximos tópicos que selecionamos e escrevemos com muito carinho, compondo aí em sua tela, as vivências de Bert Hellinger. Confira:

Quem foi Bert Hellinger

O enriquecimento que Bert trouxe para a psicoterapia e também as ferramentas que desenvolveu para utilização como métodos de terapia breve, são indescritíveis. Porém, sua história é marcada por feridas também, que o trouxeram até aqui. 

Nascido em uma época de dor e sofrimento para a humanidade, ele vivenciou o pior lado que um ser humano pode demonstrar: a guerra, destruição e violência. Entenda abaixo, a linha do tempo que o constituiu como terapeuta e o ajudou a trilhar o caminho da descoberta das constelações – até mesmo os tortuosos.

Linha do tempo da Biografia de Hellinger

A primeira curiosidade sobre Bert Hellinger é o seu próprio nome: na verdade, ele se chama Anton “Suitbert” Hellinger. Nascido em 1925, na Alemanha, traz em sua trajetória uma vida repleta de jornadas dolorosas e desafiadoras – que contribuíram para transformar quem ele posteriormente se tornou.

De família católica, aos 10 anos foi estudar em um seminário de sua igreja. Desde muito jovem, exercia o livre pensar, sendo arguido pelas autoridades militares vigentes à época, pela sua percepção em relação aos filósofos e a ideologia nazista. Recebeu anotações em sua caderneta escolar, alertando sobre suas reflexões, como sendo perigosas para o partido vigente. Mas, com a chegada da Segunda Guerra Mundial e o avanço da ideologia nazista, convocado, aos 17 se alistou no exército e em seguida acabou sendo preso na Bélgica.

Hellinger foi afetado pelo que Hannah Arendt – importante filósofa política dos anos XX – chamou de a banalidade do mal. Por conta da humilhação sofrida pela Alemanha na Primeira Guerra, crise econômica, fome e diversos problemas sociais, o terreno ficou fértil para o surgimento de ideologias totalitárias como o nazismo.

Todo esse cenário e alienação social, tornaram-se massa de manobra para as figuras dominantes, executando ordens e vontades de Hitler – não sentindo nenhuma culpa em fazê-los, afinal estavam seguindo apenas as diretivas do que achavam certo.

Depois da prisão e da compreensão daquele processo doloroso que ele havia feito parte, Hellinger retorna para a igreja, onde se graduou em Filosofia e Teologia. Designado como missionário na África do Sul, aos 29 anos, se formou também em Artes pela Universidade da África do Sul e pouco tempo depois finalizou a especialização em Educação Universitária.

Nos anos 60, Bert Hellinger se depara com as dinâmicas de grupos. Nos anos 70, volta à Alemanha e passa a estudar psicanálise em Viena, e sobre isso, disserta:

“Quando voltei à Alemanha, em 1969, passei a ministrar treinamentos em dinâmicas de grupos, mas logo notei que isso não me bastava. Por isso, fiz em Viena uma formação em Psicanálise, que também me deu muita coisa” 

Em 1974 viajou para os EUA com a finalidade de estudar a Terapia Primal, Gestalt terapia, Análise Transacional e análise do script – combustível para seus estudos que o levariam às constelações familiares.

Uma curiosidade é que o movimento para escrever suas maravilhosas obras, só surgiu algum tempo depois. Sua jornada de estudos, iluminação, evolução e conhecimento, encerrou em 2019, com 93 anos, deixando o grande legado da Constelação Familiar para a humanidade.

A vida e as ricas vivências do criador das Constelações

De toda sua vivência, a dor vivida no campo de batalha, indubitavelmente marcou Hellinger de forma significativa. As mazelas que ele presenciou e também o que foi impelido a fazer pelo viés inconsciente da banalidade do mal, o transformou para sempre!
Tal fato, pode ser simbolizado por esse trecho muito bem colocado pela Psicóloga Maria Inês Araújo Garcia Silva:

“Este jovem aceitou esse viés do destino, como lhe era habitual fazê-lo, com entrega, com dedicação, também com curiosa aceitação, esperando na experiência a próxima lição, que talvez… talvez… o aproximasse de sua verdadeira missão e propósito.

A guerra em sua verdade crua e nua, lhe feriu a alma, mas também a curou…É, curou de ideias, juízos sobre o certo e errado, o provável e o improvável, sobre o justo e injusto…”

Essa jornada, apesar de extremamente dolorosa e vil, foi importante para que ele aprendesse e conseguisse construir dentro de si um repertório para seguir.

Agora, vamos explorar mais profundamente quais foram essas experiências mais marcantes e que se tornaram definitivas para a criação das constelações:

As experiências de Bert Hellinger com os grupos que pôde observar e participar, foram essenciais para fundamentar a base das constelações. Desde quando se tornou seminarista, seu contato com esses grupos foi extremamente forte.

Depois de toda a turbulência da guerra, ao ser missionário na África do Sul, uma de suas funções foi ser tradutor entre o povo Zulu e os missionários. Para aprender a língua nativa ele se ambientou naquela cultura e os ensinamentos que provinham, onde também construiu um repertório posterior.

Depois, como diretor de uma escola, começou a ter contato com dinâmicas em grupo realizadas pela igreja anglicana, onde começou então a compreender mais sobre essa poderosa ferramenta e seus efeitos no comportamento de várias pessoas, de maneira surpreendente.

Depois de se dedicar aos treinamentos e dinâmicas em grupo, Bert percebeu que apenas isso não era suficiente para ele. Faltava algo! Isso fez com que ele buscasse estudar a psicanálise – que estava em ascensão após a Segunda guerra.

Foi então para Viena estudar sobre essa abordagem, a fim de agregar ainda mais conhecimento do que já havia acumulado até então. Depois disso, partiu para os Estados Unidos, onde também se aprofundou na Terapia Primal, Gestalt e Terapia Transacional.

Porém, foi com a Análise de Script – de Eric Berne – que Hellinger teve um de seus principais insights para a criação do que depois seria descrita como Constelação:

“O insight decisivo me veio quando pratiquei a Análise de Script segundo Eric Berne. Ele partiu da constatação de que cada pessoa vive de acordo com determinado padrão. Esse padrão pode ser encontrado em histórias como contos de fadas, romances, filmes, etc., que impressionaram essa pessoa.” Bert Hellinger

Estudos que foram base para a Constelação

No tópico anterior, abordamos brevemente algumas das teorias que embasaram Bert para construir seu maior legado para a humanidade. Agora, iremos descrever brevemente sobre elas:

Esculturas Familiares

Virgínia Satir é considerada a mãe da terapia familiar. Em sua abordagem ela se preocupava em como o núcleo familiar é constituído a partir da maneira como seus membros se relacionam entre si.

Ela utilizava esculturas para representar os desmembramentos ocultos que ali estavam ocorrendo nas relações. Sendo assim, os participantes eram escolhidos a partir de quão próximos eram do papel que precisavam representar.
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Terapia Transacional

Fundada por Eric Berne – famoso psiquiatra e psicanalista canadense – sua abordagem seguia a mesma linha do que foi criada por Freud.

Entretanto, a principal diferença entre ambas era que, enquanto Freud acreditava que as percepções vinham pela fala, Berner defendia que elas ocorriam durante a avaliação da maneira como o paciente funcionava em suas relações.

Para tanto, sua teoria defendia que somos todos indivíduos sociais, que quando colocados em contato com outras pessoas, surgem conteúdos a partir dessa relação.

Psicodrama

Criado por Jacob Moreno, que define sua abordagem como ”a ciência que explica a verdade por métodos dramáticos, essa técnica utiliza as técnicas do teatro, para que o paciente possa representar suas vivências a partir da encenação livre de papéis e seus vínculos, ampliando as possibilidades criativas de resolução para seus dramas pessoais e relacionais.

O psicodrama permite a reedição das dores, medos e desejos reprimidos do paciente, de forma catártica, oportunizando a ressignificação do evento traumático através de um novo enredo vivenciado no desenrolar das cenas construídas bem como dos movimentos espontâneos que surgem, tendo a mediação dos psicoterapeutas.

Fenomenologia

De todas as abordagens mencionadas, a que mais embasou a criação da Constelação, foi o olhar da fenomenologia, que surge na filosofia como ciência sobre a experiência que a consciência tem do mundo. Seu principal objetivo é investigar e descrever os fenômenos enquanto experiência CONSCIENTE. Essa abordagem criada inicialmente por Edmund Husserl, traz como premissa que todos os fenômenos são observados e sentidos através da percepção de cada pessoa.

Sendo assim, a fenomenologia propõe que, os acontecimentos precisam ser estudados, a partir de como são sentidos e experimentados na consciência humana. Postula sobre a dicotomia entre a razão e experiência no processo do conhecimento, afirmando que toda consciência é intencional, ou seja, o objeto só existe para o sujeito que lhe dá sentido, isto é, como a consciência interpreta os fenômenos.

Perceber, descrever e aceitar o fenômeno como se mostra é a primeira postura sugerida para alcançar os movimentos essenciais nas constelações familiares de Bert Hellinger.

A criação das Constelações Familiares

Depois de todos seus estudos, compreensões de diversas abordagens e os encontros com a fenomenologia, em 1990, Bert Hellinger se deparou com o que lhe deu a força propulsora para construir uma abordagem que iria transformar vidas.

Thea Louise Schönfelder, em sua conferência sobre culpa e inocência nos sistemas familiares, lhe deu a percepção da profundidade que um núcleo familiar pode ter em uma pessoa. Pouco tempo depois, Bert se debruçou sobre esses estudos e conseguiu criar seus primeiros grupos de Constelação Familiar.

As compreensões sobre tudo que ocorre nesses sistemas – como as ordens do amor que falaremos mais adiante – começaram a ser construídas a partir desses grupos, das observações e dos conhecimentos gerados.

O nascimento da Hellinger Sciencia

Em 2005, foi instituído o que chamamos de Hellinger Sciencia. Basicamente, é uma base científica pautada no amor que vem do espírito. Ela olha as leis universais dos relacionamentos humanos, que se iniciam a partir das relações familiares.

Essa prática foi assim denominada, porque todos os fenômenos e insights obtidos por Bert Hellinger – e posteriormente por seus adeptos que continuaram seus estudos – puderam ser comprovados através dos resultados e desdobramentos que ocorreram na vida de milhares de pessoas que buscaram as constelações como recurso para lidar com suas dores.

O que é Constelação Familiar?

A Constelação Familiar é uma abordagem terapêutica breve, porém com efeitos profundos, que visa compreender e dissolver os conflitos e dificuldades que foram construídas ao longo do relacionamento de uma pessoa com o seu sistema familiar.

Ela convida a olhar para além dessas dores e histórias familiares com um olhar de amor, carinho, inclusão, compreensão e afeto por todos aqueles que vivem naquele determinado sistema.

Quem busca a resolução de suas questões por meio dessa abordagem consegue encontrar por si só o caminho da liberação e dissolução dessas forças invisíveis que atrapalham sua evolução, pessoal e profissional.

A Constelação Familiar utiliza o conhecimento sistêmico fenomenológico para explicar as relações e como elas influenciam o indivíduo. Isso significa que, todos os fenômenos que ocorrem na vida de uma pessoa, podem e devem ser observados e sentidos, não excluídos do olhar. Afinal, somos resultado de todas as percepções que sentimos e observamos.

A Constelação é então um mecanismo tão poderoso e transformador, que pode ser utilizado em qualquer campo: amoroso, profissional, pessoal, no direito, saúde e também na educação. Incrível, não?

Nossos pais são o nosso primeiro contato com o sistema familiar e as relações que construímos ao longo da vida. O vínculo que criamos com eles, é o mais profundo e importante que criaremos em toda nossa existência.

Eles são sinônimo de segurança, amor, afeto e sentimento de acolhimento. Esse laço é tão intenso e complexo, que nos leva a nos comportarmos inconscientemente, por vezes de forma inexplicável, para garantirmos nosso pertencimento, bem como daqueles que foram excluídos, assim formamos o que a Constelação Familiar denomina de lealdade invisível.

Essa lealdade faz com que, inconscientemente, você reproduza em si e em sua vida, destinos difíceis, padrões de comportamento, até mesmo o exercício de mesmas profissões, com resultados similares, por exemplo não se prospera, mesmo tendo condições de ter bons resultados, por fidelidade invisível aqueles do sistema que fracassaram. Essa lealdade pode permanecer se repetindo transgeracionalmente até que isso possa ser olhado e tratado com amor.

Já parou para pensar o quanto de seus antepassados você carrega consigo? O campo familiar é um sistema complexo, pautado por êxitos, fracassos, dores, dificuldades, realizações, infelicidades e descobertas que atravessam gerações.

Todas essas experiências vividas por esse campo, são carregadas pelo inconsciente coletivo que norteia todo nosso sistema. É como uma memória “inconsciente”, transmitida de forma imperceptível entre todas as gerações da nossa família.

Quando adoecemos, fracassamos em nossos relacionamentos e em nossa profissão, estamos denunciando aquilo que ficou separado em nosso sistema familiar, aqueles que foram excluídos. Esse fenômeno é conhecido como lealdade invisível: tomamos inconscientemente para nós, as histórias que ocorreram com outros familiares, e não foram devidamente concluídas.
Porém, para entender o quanto isso afeta nossa caminhada e, principalmente, quais as causas das dores e dificuldades, é preciso olhar com carinho para as leis que regem todas essas nossas relações. Neste contexto, entram em cena as leis da vida.

Um dos principais pontos norteadores da Constelação Familiar, foi a percepção de Bert Hellinger sobre as 3 poderosas forças que norteiam todos os relacionamentos. Denominadas de leis do amor, elas também são consideradas as ordens naturais de todo o universo.

Seu poder é incontestável e elas atuam em todas as esferas de nossa existência. A transgressão a essas leis tem como consequência, desordens que atrapalham nossa vida, causando infortúnios, dores, dificuldades financeiras e amorosas e, quando não respeitadas, leva a perpetuação de seus problemas que se arrastam por gerações, afetando todos os membros pertencentes. Entenda melhor sobre cada uma:

1ª Lei: Ordem, a lei da hierarquia – Essa lei nos ensina que em todo sistema deve-se respeitar a ordem de chegada a esse sistema, onde quem chegou antes tem precedência sobre quem veio depois. Desde pequenos somos ensinados que os mais velhos precisam ser respeitados, devido ao seu lugar de antecedente da família. O tempo vivido, faz com que eles possuam uma autoridade natural sobre os mais novos. E isto precisa ser respeitado para que o sistema funcione em uníssono.

2ª Lei: Pertencimento – Essa lei nos instrui que todos que fazem parte do sistema, vivos e mortos tem garantido seu direito de pertencimento a esse sistema. O ser humano é um ser social e foi feito para viver em sociedade, ou seja, no meio de outros seres. Logo, temos uma forte necessidade e direito de pertencer, especialmente no sistema em que nascemos. A exclusão de algum membro causa consequências devastadoras, atuando em todo o sistema, que irá se mover para recuperar o direito ao pertencimento daquele que foi excluído, mesmo que a um alto preço.

3ª Lei: Equilíbrio – Uma das leis mais básicas de todo universo. É a lei que garante a compensação e a troca equivalente. Ela acontece quando, em nossas relações, ao doarmos algo ao outro, provocamos uma tensão que o levará a retribuir. Assim, se recebemos o que nos foi compensado ou dado, possibilitamos o equilíbrio da relação.

O relacionamento entre equivalentes exige a compensação. A única relação onde essa compensação não acontece em equivalência é entre os pais e os filhos, pois os filhos não são equivalentes aos pais e jamais poderão lhes retribuir a grandeza da vida na mesma medida. Nos relacionamentos equivalentes, como no relacionamento de casal, se uma parte doa mais do que recebe, essa lei é quebrada e o desequilíbrio gera infelicidade e sentimentos de não reconhecimento do outro.

Bert Hellinger: 4 obras especiais e dicas de leitura

Para entender ainda melhor sobre cada um dos tópicos anteriores que trouxemos acima, nada melhor do que beber o conhecimento direto da fonte: os livros mais especiais deixados por Bert Hellinger. Abaixo, deixaremos algumas dicas e porque você deve ler eles:

4 – As Ordens da ajuda

O que são essas ordens e como elas impactam em nossa vida? Esse livro é recomendado para aqueles que desejam trabalhar ou já trabalham com a ajuda, para mudar a vida de outras pessoas.

Se você se apaixonou pelas Constelações Familiares e por esse trabalho repleto de amor e carinho pelo ser humano, que Bert desenvolveu, que tal mergulhar mais a fundo nesta abordagem?

Somos especialistas em Constelação Familiar, segundo Bert Hellinger e podemos te ajudar a fortalecer seu conhecimento!

Curso Online de Educação Sistêmica: Ensinar por si só já é um ato de amor e dedicação ao próximo. Entenda como a visão sistêmica-fenomenológica pode abrir ainda mais os caminhos para uma educação construtiva e que abraça a todos!

Curso para Casais: Como vivenciar o amor leve, que constrói e fortalece o companheirismo? Aqui neste curso trabalharemos os pilares saudáveis e fundamentais para a construção e consolidação dessa relação.

Workshop de Constelação Familiar: Participe ativamente de uma constelação e escolha como deseja participar: constelando, sendo um representante ou observador.

Formação Online em Contoterapia Sistêmica: A contoterapia, através dos contos e de sua análise sistêmica, ajuda a trazer de forma lúdica e com leveza, a percepção das forças que permeiam a vida do indivíduo. Traduzem verdades arquetípicas, ancestrais como construção de potencial criativo e resolução de dores existenciais. “O conto dá conta” (Sônia Faria) Indicado para terapeutas, professores, pedagogos e todos aqueles que desejam ajudar o próximo com amor.
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O legado de Bert Hellinger

Bert Hellinger viveu uma vida marcada por dificuldades, dores e horrores vividos durante a guerra. Porém, ao invés de deixar que isso o transformasse e continuasse vivendo a partir dessas dificuldades, ele usou todo seu potencial para criar uma abordagem que transformaria – e transforma – a vida de todas as pessoas!

Com toda certeza, o que ele presenciou, acendeu a fagulha para que ele criasse a Constelação Familiar, propondo um olhar de amor, carinho e cuidado para o ser humano e todas as suas relações. A Constelação muda vidas, transforma pessoas e permite o caminho do autoconhecimento e liberação, para uma vida com amor, leveza e sucesso.

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