Há uma forma rápida de entrar em contato com o seu tema para constelar e responder a pergunta que fizemos no título deste artigo. A resposta está presente em outra pergunta: qual é a sua dor?
Essa é a pergunta feita pelos facilitadores no início do atendimento. A dor está ligada a algo essencial que ainda não conseguimos lidar com clareza, que nos coloca em contato com o que é difícil e que nos trava em relação ao movimento da vida.
Essa dor nos machuca por algum motivo muito particular: é importante lembrar que a situação em si não contêm a dor, mas o que realmente dói é o significado e a experiência que damos a ela em nosso interior.
Por isso essa pergunta, também muito simples, ajuda a afastar a racionalização profunda do tema do cliente e oferece um caminho para ter uma conexão com o sentimento que o move em direção as suas dificuldades.
Quando nos conectamos com a nossa própria dor e com o que é difícil em nossa vida, entramos em contato com o núcleo do sintoma que se manifesta em nós. Este é o melhor caminho para verdadeiramente olharmos para uma possível solução.
Ainda assim, para clientes que não conhecem bem a constelação, ficam algumas dúvidas quando falamos dos temas que serão utilizados no atendimento.
Para saber mais sobre quais áreas e problemas a constelação familiar pode auxiliar, lhe convido a acessar o eBook de Constelações Familiares, que desenvolvemos com muito carinho.
Continuando a leitura…
Esse artigo trará as respostas para ajudar você a compreender melhor o funcionamento deste trabalho e como o tema é a conexão entre o seu momento atual e uma possibilidade de solução para aquilo que se manifesta na sua vida.
O tema para constelar
O tema que o cliente traz é o que guia todo o atendimento. Muitas vezes o cliente pergunta, por exemplo, quantos temas ele pode trazer para uma constelação. Isso já demonstra um pouco da confusão que o cliente faz a respeito dessa ferramenta.
No início do trabalho, há uma pequena conversa entre o facilitador e o cliente. Não é necessário que o cliente repasse muita informação: esse momento é apenas uma oportunidade para o cliente se conectar com sua questão e o facilitador se conectar com o cliente e o que ele traz para o trabalho.
Neste ponto, é correto dizer que se trabalha “direcionado” apenas por um tema por constelação, mas, ao longo do caminhar da constelação, outras questões relacionadas podem surgir a partir desse tema principal.
Isso acontece porque quanto mais próximo do assunto essencial para a vida do cliente for o tema para constelar, maior a possibilidade de que questões relacionadas a este tema venham à tona, mesmo que a princípio não pareça existir correlação entre elas.
Por exemplo, uma constelação sobre questões financeiras pode trazer informações sobre dificuldades com os pais. Assim, questões de relacionamentos podem trazer movimentos em campos profissionais e questões de saúde podem revelar vínculos afetivos esquecidos no passado.
O caminho para a solução
Muitas questões que se mostram em nossas vidas estão integradas com outras e é muito comum nós termos dificuldades de identificá-las dessa maneira.
Pertence ao campo do trabalho das Constelações Familiares acreditar que o tema que o cliente traz para o atendimento é o que permitirá a ele receber as informações necessárias para um próximo movimento em direção à resolução daquilo que lhe aflige.
O mais importante é que aquilo que é apresentado nesse trabalho seja verdadeiro e que o cliente esteja disponível para ver o que realmente atua na sua dificuldade. Essa é uma das grandes ajudas que a constelação familiar pode oferecer ao abrir novas possibilidades para a resolução de problemas e de conflitos.
Nós percebemos que esse trabalho tem uma capacidade singular de auxiliar o cliente a sair do lugar onde ele está parado e de encontrar um movimento em direção à solução.
Os temas seguem uma ordem de prioridade?
Essa é uma dúvida muito comum das pessoas que chegam pela primeira vez para participar de um trabalho de Constelação Familiar.
Categorizar as suas dores é um impulso do cliente: há uma percepção de que é necessário encontrar o que precisa ser resolvido com mais urgência.
Porém, nossa visão é um pouco mais ampla: de certa forma, há uma correlação entre as questões identificadas, de forma que cada uma desempenha um papel na dificuldade que se manifesta na sua vida. Assim, entendemos que não há uma prioridade intrínseca aos temas.
Como falamos anteriormente, é bem comum perceber que, quando o cliente traz o tema para constelar, os resultados se irradiem para além daquilo que foi proposto inicialmente e outros questionamentos e caminhos sejam encontrados.
Por isso, confiamos que o cliente irá se conectar no momento do trabalho com o que é essencial e que permitirá olhar para o que lhe trará mais movimentos em sua vida.
O trabalho com constelações é muito sábio e quem chega até ele não vem sem um motivo. É possível encontrar aqui uma ferramenta de desenvolvimento para caminhar para uma solução que permita uma vida mais leve e mais conectada com o que é verdadeiro para cada um.
O Ipê Roxo – Instituto de Desenvolvimento Humano é pioneiro em Florianópolis no trabalho com as Constelações Sistêmicas. Foi fundado pelos consteladores Sonia Farias, Maria Inês Araujo Garcia Silva, Paulo Pimont e Ana Garlet.
Constelação Sistêmica é uma nova abordagem da Psicoterapia Sistêmica Fenomenológica criada e desenvolvida pelo alemão Bert Hellinger após anos de pesquisas com famílias, empresas e organizações em várias partes do mundo.
O resultado desses estudos se transformou em um trabalho simples, direto e profundo que se baseia em um conjunto de leis naturais que regem o equilíbrio dos sistemas que o próprio Bert gosta de chamar de “Ordens do Amor”.
Este conteúdo (textos, imagens e artes gráficas – exceto trechos de livros, citações de outros autores, e imagens de banco de imagens, quando houver) é exclusivo e produzido pelo Ipê Roxo – Instituto de Desenvolvimento Humano. Sua reprodução é permitida se acompanhada com o devido crédito: material de propriedade do Instituto Ipê Roxo | Curadoria de conteúdo realizada por Ana Cht Garlet, professora do Instituto.
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