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CONSTELAÇÃO FAMILIAR – “A cura” – Novo livro de Bert Hellinger
Ipê Roxo - Instituto de Constelação Familiar | 20/07/15 |

Constelação Familiar em FlorianópolisO Ipê Roxo possui um núcleo muito focado no trabalho de Constelações Sistêmicas, que realiza workshop, cursos e grupos de estudos sobre as Constelações Sistêmicas Familiares e Organizacionais.
A coordenação deste trabalho é feita por estes 4 profissionais; Maria Inês Araújo, Sonia Farias, Paulo Pimont e Ana Garlet.

A Equipe de Constelações já iniciou o estudo do novo livro de Bert Hellinger, lançado no Brasil em 2014 pela Editora Atman, intitulado “A Cura”.

O livro fala sobre as possibilidades de tornar-se e permanecer saudável. Traz comentários de Hellinger sobre aspectos relacionados à saúde do corpo e também da alma, abordando desde assuntos como a alimentação e cuidados com o corpo físico, assim como com a alma da pessoa que apresenta um sintoma da doença.

Ele discorre sobre as Leis que regem os relacionamentos humanos e fala sobre o que pode vir a ocorrer quando estas leis são feridas, algo que nós, consteladores, já conhecemos um pouco através de nossas experiências com as constelações familiares.

Veja o que diz o editor, sobre a obra:

 “Para onde olhamos primeiro quando precisamos da cura? Olhamos primeiro para nosso corpo. É no corpo, acima de tudo, que buscamos o alívio.

Além do nosso corpo, nossa alma e nossos sentimentos também desempenham um papel importante na cura. Também devem ser trados de uma boa maneira.

Muitas vezes, sentimos a dor na alma de forma ainda mais intensa que as dores corporais. A quem obedece nossa alma? De onde obtém a fé na cura do corpo? Ela a obtém do amor. De um amor muito além do amor que nos adoece, primeiro na alma e depois no corpo.

Este é um livro que leva a um movimento de cura pessoal. É um livro que traz esperança. Aqui, a cura segue o mesma caminho da doença: ela começa no nosso íntimo e passa para o corpo. “

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 Bert Hellinger

Bert Hellinger - Constelacao Familiar - jpgNascido na Alemanha em 1925, Hellinger formou-se em Filosofia, Teologia e Pedagogia. Como sacerdote católico viveu e trabalhou durante 16 anos como missionário na África do Sul, junto a comunidade dos Zulus. Após deixar a ordem religiosa, dedicou-se a uma formação terapêutica diversificada que abrange desde a psicanálise até a terapia familiar, incluindo a terapia primal, a gestalt, a análise transacional e a hipnoterapia. Sua contribuição mais original é o seu modelo de Constelações Familiares, baseado numa visão integral e profunda da realidade humana. A partir das constelações familiares, ampliou-se seu método de trabalho, com a colaboração de outros profissionais,  para outros sistemas e assim nasceram as constelações organizacionais e para a Pedagogia. O conjunto de todos os tipos de constelações advindas do modelo criado por Bert, passou a ser chamado de Constelações Sistêmicas.

 O Olhar das Constelações Familiares para as Doenças

A história de nossa família nos pertence. Estamos a ela vinculados, ela é uma parte de nós e marca a nossa personalidade, com todas as forças e fraquezas que temos.

Para Sthefhan Hausner, Médico constelador alemão, que viaja pelo mundo realizando workshops terapêuticos com pessoas doentes e utiliza o método criado por Hellinger, é categórico quando afirma em seu livro Constelações Familiares e o Caminho da Cura:

8961650394_012e3f24e3_o“Nossa vida e nossa felicidade são marcadas pela atitude que adotamos diante de nossos pais e da história da nossa família. Quando nos defendemos ou nos recusamos a reconhecer o que nos pertence, muitas vezes somos lembrados, por uma doença ou um sintoma, daquilo que excluímos”.

De que (ou quem) uma Doença pode querer nos lembrar?

Certos sintomas e doenças são associados a diversos acontecimentos e condições que provocaram nos pacientes a perda da vinculação com a família ou a insegurança quanto a essa vinculação, ou ainda a dinâmicas de culpa ou de destinos trágicos na família.

Apegamo-nos a muitas doenças e sintomas pelo anseio de proximidade com nossos pais ou pela necessidade de pertencer à nossa família. Muitas vezes atua aí uma necessidade inconsciente de compensação, quando nos sentimos culpados ou exibimos uma pretensa reivindicação. Ou então uma doença nos obriga a uma parada quando infringimos uma ordem com nossa atitude ou nosso comportamento.

As experiências e vivências traumáticas nas famílias causam medo a todos os seus membros através de gerações e provocam separações entre pais e filhos, entre gerações antecedentes e subsequentes. Contudo, o que muitas vezes é sentido como um peso e dificuldade abriga em seu seio uma força especial.

 O Constelador, O Médico e o Paciente

14466922893_c3cf1124cb_bA Constelação Familiar, como um método de aconselhamento e terapia, desenvolveu-se e expandiu-se, no decurso dos últimos 15 anos, em muitas áreas profissionais.

As constelações com doentes ampliam as possibilidades de uma ação ainda mais salutar no domínio da medicina. A consideração de envolvimentos sistêmicos e transgeracionais, além das conexões com dinâmicas familiares, projeta uma NOVA LUZ sobre a saúde e doença, e as luzes obtidas em constelações de doenças e sintomas possibilitam um enfoque mais integral da pessoa doente.

O Constelador é um assistente do médico ou terapeuta e não tem a intenção de substituir os seus métodos de tratamento e aconselhamento. Contudo, principalmente quando procedimentos usualmente eficazes não proporcionam o resultado desejado ou esperado, OLHAR PARA O QUADRO DE FUNDO MULTIGERACIONAL da família abre novas possibilidades adicionais para a cura.

Poucos são os pacientes que conseguem inicialmente perceber uma relação entre sua doença e sua família, ou reconhecer a influência que eles próprios exercem sobre sua doença. Nesse particular, as constelações fornecem-lhes importantes pontos de apoio.

Sobre isto, Bert Hellinger, o criador deste novo método de terapia breve afirma de forma muito direta, apontando inclusive, um caminho para o início do movimento da cura:

“Tudo aquilo de que me lamento ou queixo, quero excluir. Tudo aquilo a que aponto um dedo acusador, quero excluir. A toda a pessoa que desperte a minha dor, estou a excluí-la. Cada situação em que me sinta culpado, estou a excluí-la. E desta forma vou ficando cada vez mais empobrecido.

O caminho inverso seria: a tudo de que me queixo, fito e digo: sim, assim aconteceu e integro-o em mim, com todo o desafio que para mim isso representa. E afirmo: irei fazer algo com o que me aconteceu. Seja o que for que me tenha acontecido, tomo-o como a uma fonte de força. É surpreendente o efeito que se pode observar neste âmbito”.

Nós temos tudo o que precisamos

5874432843_2245a3e408_oPara Hellinger, nossa vida e nossa felicidade são marcadas pela atitude que adotamos diante de nossos pais e da história de nossa família. Segundo ele, quem se sente em sintonia com sua família pode assumir sua vida em plenitude e mais adiante, talvez, transmiti-la.

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